sábado, 15 de dezembro de 2012

Le site (audible) à travers l'acte... ou,translocação epifônica. 2012.



Le Site (audible) à travers l’acte...

SÍTIO, s.m. Lugar ou espaço; local; chão descoberto; lugar assinalado por acontecimentos notáveis; (continua...).

Etimologicamente, as palavras sítio e situação, encontram relações de sentido próximas, sugerindo um estado de relações mais ou menos ordenadas de um dado espaço (sítio) ou acontecimento (situação). Assim, de acordo com este raciocínio, o sítio pode tornar-se situação, bem como o contrário.

ATO, s.m. Aquilo que se fez; ação; declaração; divisão de uma peça teatral; fazer – de presença; comparecer e demorar-se pouco.

Uma determinada ação pode ser o resultado de inúmeros atos desencadeados, podendo estabelecer um diálogo situacional – entre o tempo (situação) e o espaço (sítio).

O sítio acústico através do ato (título original em francês¹) propõe extrapolar determinadas convenções de ocupação e especificidade de ação. Lidando com a matéria sonora, transloca significados acústicos e procura suscitar no espectador uma atenção em escuta.

Ou, translocação epifônica.

TRANSLOCAÇÃO, s.f. (Gen.) União do segmento de um a outro cromossomo.

Este termo, originalmente utilizado para explicar uma determinada anomalia cromossômica, foi tomado de empréstimo no título do trabalho para assinalar seu caráter de troca e transfiguração (de tempo e espaço) dos inúmeros diálogos/ ruídos captados ao longo do período do grupo de estudos. Esforço em translocar uma situação passada em ato presente.

EPIFANIA, s.f. Aparição; manifestação; no calendário litúrgico da Igreja Católica, significa uma manifestação divina; (continua...).

O jogo proposto entre o termo epifania e o conceito da palavra fônico fecha e complementa o sentido do título do trabalho. Índice da manifestação sonora reconfigurada em ocupação espacial.

¹ Elogio às contribuições dialéticas do movimento Internacional Situacionista.

Créditos fotográficos: Daniel Marques

Exposição: Primeira Ocupação - Oficina Cultural Oswald de Andrade.





O Núcleo de Estudos de Jovens Artistas, coordenado pelo crítico de arte Bruno Moreschi e pela artista visual Márcia de Moraes inaugura dia 12 de dezembro de 2012 o seu primeiro projeto de ocupação artística no edifício da Oficina Cultural Oswald de Andrade. O projeto é fruto de uma pesquisa de ocupação desenvolvido pelo próprio núcleo e pretende tomar o espaço com esculturas, objetos, vídeos, instalações, intervenções e sound art, além de uma mostra com parte da produção e pesquisa dos membros do grupo na galeria da oficina que dialoga com os projetos de ocupação nos arredores.
Artistas:


Caroline Barrueco | Daniel de Nazareth | Daniel Marques | Felipe Cidade | Francisco Hurtz | João Livra | Larissa Jordan | Laura Lydia | Leando Dário | Leonardo Akio e Lucas Bêda | Lilian Fontenla e Lucas Schlosinski | Luisa Ritter | Marília del Vecchio | Milena Edelstein | Renata Scovino | Thiago Ruiz




Compareçam!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Vista da mostra Os Legitimados - Ninguém está a salvo da opinião alheia: Ateliê 397.



A esquerda: Auto Falante, 2012. Alto-falante artesanal, cabos, fios, aparelhos de amplificação e propagação sonora.



Créditos fotográficos: Marcelo Amorim.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Artes e Ofícios¹ para todos - 04 à 16/09/2012:





Participei da exposição com o trabalho "Campos de força", de 2012:


Campos de força, 2012. Grafite sobre papel e moldura. Tríptico.
33 x 37 cm (cada)




Abaixo, foto-montagem realizada com a obra pela equipe de registros fotográficos do Liceu:



Créditos fotográficos: Letícia Binda.


"Colônia de Férias #3" e exposição Os legitimados - ninguém está a salvo da opinião alheia.





Após duas semanas seguidas de conversas, análise de portfolios, discussões e novas ideias construídas coletivamente, o Ateliê 397 proporcionou aos inscritos de seu intensivão "Colônia de Férias #3", uma experiência expográfica coletiva e democrática, onde o caráter metalinguístico e a crítica curatorial tiveram ênfase.

Participei da exposição com o trabalho específico Auto Falante (2012), aparato idealizado para dialogar com a ideia dos comentários gravados em que cada artista integrante pôde dar a sua opinião sobre um trabalho da exposição. Esta obra procurou falar sobre ela mesma através da percepção do outro.


Auto Falante, 2012. Instalação. Altofalante artesanal de isopor, fios, cabos e aparelho de reprodução sonora.


Créditos das imagens: Pedro Esquerra.
Artista flagrada escutando a obra Auto Falante: Leka Mendes.





terça-feira, 26 de junho de 2012

Vistas da mostra "Primeira Coletiva":














Exposição ocorrida entre os dias 06 de março e 04 de abril de 2012 na Oficina Cultural Oswald de Andrade em São Paulo. Créditos fotográficos por Lilian Fontenla. 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pratophono Cromático # 1 na Exposição Primeira Coletiva:




A exposição vai até o dia 04 de abril. Compareçam! 



Fotografia por Larissa Jordan.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Exposição: Primeira Coletiva - Oficina Cultural Oswald de Andrade.





Exposição coletiva realizada a partir da troca de experiências e diálogos proporcionados pelo Grupo de Estudos para Jovens Artistas, realizado durante o segundo semestre de 2011, sob as orientações da artista plástica Marcia de Moraes e do jornalista e crítico de arte Bruno Moreschi.

Participo da exposição com a instalação visual-sonora Pratophono Cromático # 1.

Pratophono Cromático # 1: Registro da ação como processo gráfico.



foto: Nely Baccaro



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pratophono Cromático #1 (2011)



Instalação Sonora. Dimensões variáveis (Aproximadamente 140 x 70 cm)
Alto-falantes caseiros de isopor, canetinhas hidrocor, papel, quadro de madeira, amplificador e aparelho de reprodução sonora.


Trata-se de uma Instalação sonora onde se encontram dispostos no chão alto-falantes confeccionados artesanalmente, acrescidos de canetas hidrocor que servem como base de apoio e ao mesmo tempo funcionam como um “sismógrafo” a registrar graficamente impulsos gerados por freqüências infra-sônicas: ondas sonoras em freqüências inaudíveis ao ouvido humano. Tais freqüências se tornam perceptíveis através das “vibrações” ocorridas nos alto-falantes e os consequentes registros gráficos produzidos pelas canetas sobre o suporte papel.
A obra se insere na confluência das linguagens pertencentes às artes visuais, também se apropriando de signos ligados a outras áreas, em que os dispositivos responsáveis pelo funcionamento e execução do trabalho (amplificador de som, cabos, fios, etc.), carregam o trabalho de conteúdo sonoro.

Vista aérea do trabalho.


Abaixo, demonstração do trabalho em funcionamento:



Créditos fotográficos e vídeo:  Nely Baccaro.